sexta-feira, 19 de julho de 2013

Azerbaijão #LastDay

Nothing much to say on our last day...

No fim, fomos reduzidos a apenas um ônibus. E nem tão cheio. Essa foi a quantidade de pessoas que restou para os últimos eventos programadas: de manhã, visitas a uma mesquita, uma igreja e uma sinagoga.

Mesquita
Alahala.

Rodei pra tirar essa foto... e ficou torta. Ou a mesquita é torta, vai saber.



Nos arredores...

Esse eu encontrei no caminho. Estava à venda!

Igreja. Acho que todo mundo sabe como é.


Gosto de vitrais...

Sinagoga. Essa foi a primeira vez que entrei numa. E, me perdoem os judeus, nada demais.

Séria, né? Créditos a Verônica Deviá.


À tarde, a programação deveria seguir com praia. Mas o dia estava fechado e eles resolveram cancelar e fazer a visita a Gobustan. Dois comentários:

- cancelaram a praia porque não tinha sol, mas ainda assim estava um calor de matar – e o sol eventualmente já tinha aparecido na hora do almoço.
- Decidiram visitar Gobustan à tarde sendo que essa visita foi retirada da programação num outro dia porque saímos tarde do hotel (umas 11h) e pra ir pro meio do deserto tinha que ser de manhã.

No fim das contas, na programação oficial ficou Gobustan e na extra-oficial (brasileiros em onda de protestos, sabem como é...) teve praia, já que o Kamram se disponibilizou a levar a brasileirada e os gringos mais brasileiros para a praia. Como eu já não tinha dormido por causa do jogo do Galo, não tinha esperanças de dormir antes de viajar no dia seguinte às 6h da manhã e tinha um único dia pra conhecer Istanbul, resolvi ficar no hotel e dormir. Mas é claro que não consegui dormir...

Anyway, nossa despedida de Baku e de todas as delegações se deu em grande estilo, na noite intercultural (ok, nem tão grande estilo assim). Mas a comida tava boa e a entrada me deu a impressão de que no último dia eu teria a melhor refeição de toda a viagem. #fail Mas simplesmente porque eu não estava à mesa na hora do prato principal. Aliás, ninguém estava. Tava todo mundo tirando foto no espelho pra botar no facebook. #true

Era até engraçado: era só juntar um grupinho pra tirar foto que vinha mais um monte querendo aparecer e mais um monte de fotógrafos! Quase os paparazzi no tapete vermelho do Oscar. #quase

No fim da noite, cada delegação fez uma apresentação, com o que achava que representava o seu país. Americanos cantaram uma música, lituanas brincaram de roda e cantaram alguma coisa, croatas passaram um vídeo (fiquei decepcionada, estavam todos vestidos com aquela camisa deles toalha-de-mesa, achei que vinha muita coisa...), marroquinos dançaram, egípcios a caráter dançaram e fizeram todos dançar ao som de Habibi (loop infinito da música), Sul-africanos dançaram uma coisa estranha... e o Brasil? Mostrou o jeitinho brasileiro e improvisou um samba, ao som de 20 vozes cantando Garota de Ipanema. Teve cachaça distribuída também e tudo terminou em funk. No funk de Baku, composto pela Rebeccahhhh.

Delegação brasileira depois da apresentação. Com a nossa americana-carioca. E o Caco. E o Vidigal. E o Kamran.

Um flash com Inês Croácia e Magrão (o homem da mala)


E assim chegou ao fim a viagem. Mas antes de ir embora, hora de jogar o Magrão na parede e conseguir nosso reembolso. Aí sim, com dólares no bolso, #partiuTurquia.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Azerbaijão #Day9

O dia em Baku começou gostoso, com uma chuva boa pra refrescar o clima azeri. Pena que durou pouco. E por incrível que pareça, partimos para a nossa jornada com apenas 15 minutos de atraso. Talvez isso seja explicado pelo fato de que metade das pessoas decidiu não seguir com a programação... mas eu estava lá e fui visitar primeiro o Templo de Ateshgah, ou Templo do Fogo (pra quem não sabe, o nome Azerbaijão quer dizer terra do fogo).

O lugar leva esse nome porque se situa num campo de gás natural (agora extinto) que gerava chamas espontaneamente em vários pontos da região. Obviamente, as chamas que vemos hoje no templo são alimentadas por gás para impressionar os visitantes. O templo foi construído entre os séculos XVII e XVIII e ganhou o posto de patrimônio da Humanidade em 1998.




Saindo do Templo, fomos visitar o Museu Arqueológio e Etnográfico de Gala, no distrito de Gala (ou Qala), a 20km de Baku.








À tarde, era hora de um bate papo com o ministro das Relações Exteriores. Meu ônibus atrasou, cheguei no meio da conversa e ainda tive que sentar bem atrás, mal ouvindo o que o moço dizia. Mas o momento ápice da conversa foi quando a americana chata perguntou pro moço se eles tinham esquecido das cidades do interior e só se preocupavam em desenvolver a capital Baku. É, ela perguntou assim mesmo. #semnoção

domingo, 7 de julho de 2013

Azerbaijão #Day8

E hoje é dia de... visitar a ADA: Azerbaijan Diplomatic Academy. Não é que eles formam diplomatas? 

A ADA foi criada há pouquíssimo tempo, tá super novinha e deve ter uns 30 alunos #gabivenenosa.  A ideia é ser uma instituição internacional, recebendo alunos de todos os cantos do mundo e oferecendo um ensino com padrão americano/europeu: tanto que todos os professores azeris tem que ter formação (pelo menos uma parte) em uma universidade de respeito dos EUA ou da Europa. Eles até oferecem algumas bolsas para alunos estrangeiros... e tem 4 cursos de master:

Arts in Diplomacy and International Affairs
Public Policy
Business Administration
Executive MBA

Bom, mas não é pra mim. O melhor dessa visita foi ver 'a' americana chata impressionada com a qualidade das instalações e dizer que até parecia com a escola dela na América. #voltaprahighschoolbitch

Tudo tão limpinho...

...inclusive a biblioteca.

#partiu Museu Heydar Aliyev: uma das coisas que eu mais queria ver em Baku (não que fossem muitas...). 

É muito Niemeyer.

O projeto do museu é da arquiteta iraquiana Zaha Hadid e a ideia por trás da forma do museu é de continuidade: segundo a nossa guia, não importa por qual lado você olhe, nunca será capaz de ver o 'fim' do museu. Não há quinas e é tudo branco, por dentro e por fora, refletindo o sentido de pureza.

Os carros do ex-presidente.

Linha do tempo...




Pra quem gosta de arquitetura, no site da arquiteta tem umas fotos legais da construção e um vídeo: http://www.zaha-hadid.com/architecture/heydar-aliyev-cultural-centre/ #ficaadica

Continuando a maratona de museus, temos o Museu de Arte Moderna e ao Museu Histórico do Azerbaijão. Eu já estava bem cansada de museu, então só tem fotos do de arte moderna (e eu não sou muito de ficar tirando foto dentro de museu...)






O jantar foi aquela comida de sempre, né? Mas dessa vez foi à beira do Mar Cáspio. #chatoné

Única foto que tirei, e ainda saiu tremida.

Azerbaijão #Day7

Cultura, a gente vê por aqui.

Finalmente começamos a turistar de verdade em Baku! Começamos o dia no Museu Nizami de Literatura Azerbaijana. O prédio foi construído em 1850 e o museu criado em 1939, em comemoração ao 800º aniversário do poeta Nizami Ganjavi. Na verdade, ele foi criado nessa data, mas só foi aberto em 1945, depois do final da Segunda Guerra. E por que fazer essa homenagem ao Nizami? Nizami viveu no século XII e é reconhecido por levar o estilo coloquial e realístico para a poesia persa, sendo considerado o maior poeta romancista da Pérsia. Segundo a nossa guia, ele era praticamente o rei da poesia, tipo um Camões da vida. Informação útil: ele tinha sete mulheres, uma de cada nacionalidade (só não tinha uma brasileira porque Colombo ainda não tinha descoberto a América).

Museu de literatura.

Olha quem taí de novo! Nizami!

Eu adoro essa língua. (PS: superando com a minha capacidade fotográfica)

Raoni, Clara, moi, Carlos, JP, Uander, Marco e Isa.

London Eye de Baku.

À tarde, fomos conhecer a cidade velha de Baku, onde estão as muralhas da cidade e a Maiden Tower. A torre é o maior símbolo da cidade de Baku. Reza a lenda que a torre era o lugar mais seguro da cidade e era onde as mulheres e os velhos se abrigavam em épocas de conflito.

Durante todo o caminho pela cidade velha existem barraquinhas de souvenirs e eles aqui funcionam que nem na Turquia ou no Marrocos: na base da negociação. Eu não sabia disso no início, mas depois fui ganhando prática.

Maiden Tower. Como eu tenho muita sorte, sempre visito os monumentos em reforma.


Vai um tapete?

Souvenirs! *-*

Big Brother na Maiden Tower.

"Do velho e do novo, do amor como um todo." #SimoneFeelings

Olha o Lada!



A caminho do restaurante pra jantar.

Vista do restaurante.

Mais um passeio pela orla do Mar Cáspio pra tirar fotos. Flame Towers, again...

E um vídeo com a animação das torres com áudio natural! Vozes de JP, Raoni e minha =/
Esperando o dia em que a Glória Perez vai descobrir essa cidade...